A Teoria da Autodeterminação, desenvolvida por Edward L. Deci e Richard M. Ryan, é uma teoria que enfatiza a importância das necessidades psicológicas inatas para o bem-estar e a motivação intrínseca. Os principais achados da pesquisa indicam que existem três necessidades psicológicas básicas que, quando satisfeitas, promovem a autodeterminação e a motivação intrínseca:
Competência: Sentir-se eficaz em suas atividades e ter oportunidades para expressar e desenvolver habilidades.
Conexão ou Relação: Ter um senso de pertencimento e conexão com outras pessoas.
Autonomia: Sentir-se no controle de suas próprias ações e ideias.
Para motivar e manter uma equipe motivada, é essencial criar um ambiente que apoie essas necessidades psicológicas. Para facilitar essa aplicação pratica, segue uma lista de iniciativas que facilitam a melhor aderência de iniciativas de saúde e bem-estar , com algumas inspirações de como fazemos na implementação do nosso programa ( em azul):
Construa planos em conjunto - apresente o problema que pretende resolver e apresente àqueles que precisam ser engajados, estimule a contribuição individual para encontrar meios que parecem efetivos. Em nosso caso dentro das palestras de sensibilização a seguinte pergunta: “ Na sua opinião, como podemos criar oportunidades para mais movimento no trabalho?
Escuta ativa em todas as fases do programa - permanecer aberto e atento enquanto a pessoa compartilha seus pensamentos e reconhece empaticamente sua perspectiva como válida Por exemplo, “ parece que isso tem sido uma barreira para você aumentar sua movimentação no trabalho já há algum tempo”.
Dê o poder de escolha - Forneça a equipe uma justificativa de apoio à autonomia sobre por que eles estão executando e reconheça inclusive os aspectos desfavoráveis . Use linguagem e tom que demonstrem e enfatizem as escolhas práticas da equipe. Um exemplo disso na prática seria: “Nós te inscrevemos na Pausa Ativa Ocupacional para que possamos inserir mais movimento em nossos dias de trabalho e reduzir nosso risco de problemas de saúde relacionados à atividade sedentária. A participação no desafio é totalmente voluntária e estaremos abertos a que você estabeleça uma meta prática , mas, queremos apoiá-lo a encontrar uma maneira adequada de tornar o movimento mais regular em seu dia de trabalho e beneficiar sua saúde a longo prazo.”
Não precisa ser uma competição! Ter uma abordagem de “vencedores” e “perdedores” não só acarreta um declínio na motivação dos perdedores, mas também na qualidade da motivação dos vencedores. "A adoção da rotina de pausas ativas têm reduzido 80% da incidência de dores ortopédicas e ainda diminuído a sensação de esgotamento ao chegar em casa"
Estimule a colaboração mútua - .pode considerar como sua equipe compartilha recursos e habilidades para completar o desafio e se essas informações estão sendo fornecidas com o objetivo de apoiar a autonomia e a competência. Dentro do modelo da Pausa Ativa Ocupacional - Ter metas de doação compartilhadas na gamificação solidária, ajuda a troca de melhores práticas entre times, senso de pertencimento e mesmo criatividade para encontrar mais situações de inclusão do movimento durante o trabalho.
Ao atender a essas necessidades, os membros da equipe se sentirão motivados não apenas por recompensas externas, mas também por um senso de satisfação e realização pessoal e assim, a mudança de comportamento acontece naturalmente por fazer sentido individualmente.
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Inpirações: equipe motivada pela teoria da autodeterminação -https://www.beupstanding.com.au/
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