Se já sabemos desde 1908 que existe um limite saudável para o estresse, por que ainda trabalhamos como se ele não existisse?
- clarissaliguori
- 29 de jul.
- 2 min de leitura
A Curva de Estresse de Yerkes-Dodson, descrita há mais de um século, ajuda a entender um dos principais desafios do trabalho moderno: até certo ponto, o estresse pode nos motivar e impulsionar o desempenho. Mas quando ultrapassamos o nível ótimo – algo comum quando a demanda é maior que os recursos (tempo, energia, apoio) – o resultado é queda drástica de performance, aumento de erros, fadiga e risco de burnout.

Estudos da Gallup mostram que 46% dos trabalhadores brasileiros sentem estresse diário. Isso não só adoece pessoas, como reduz a eficácia das empresas. Brigid Schulte, em Over Work, alerta: culturas que valorizam presença constante, sem espaços de recuperação, comprometem a qualidade do trabalho e a vida útil dos profissionais.
A solução não é trabalhar mais, mas trabalhar melhor – e isso passa pelo descanso estratégico. Pausas curtas ao longo do dia permitem que o cérebro se recupere, evitam a queda de performance e mantêm o estresse no nível “produtivo” da curva.
Na Pausa Ativa, unificamos os melhores estudos atuais para transformar essa teoria centenária em prática moderna. Descobrimos tempos ideais de atenção e pausa, adicionando a ativação corporal que potencializa as capacidades cognitivas e físicas.

E vamos além: nossa solução é data-driven. Além de lembrar os colaboradores sobre pausas de movimento, hidratação e pausas cognitivas, identificamos aqueles mais propensos ao adoecimento para intervenções proativas. Assim, cuidamos das pessoas e ainda geramos evidências que atendem às normas regulatórias, ajudando a mitigar riscos — tudo de forma 100% digital e com baixo custo.
Práticas simples que já fazem diferença:
Intervalos programados de 3 a 5 minutos para levantar, se hidratar e movimentar o corpo.
Espaços físicos (ou digitais) para desconexão rápida e recuperação mental.
Cultura organizacional que valorize resultados e bem-estar, não apenas horas na mesa.
Segundo a OMS e a Harvard Business School, o bem-estar já está entre as principais tendências para o futuro do trabalho. Investir em pausas não é custo: é estratégia para produtividade sustentável e alta performance duradoura.
Conteúdo inspirado pelo Andre Feraz
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