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Novo estudo aponta o Esgotamento Silencioso da Liderança


Trazemos um resumo dos dados mais relevantes da 7ª Edição da Pesquisa Inteligência Emocional e Saúde Mental no Ambiente de Trabalho, realizada pela The School of Life e Robert Half. O estudo mapeia os desafios da saúde mental de líderes e liderados no Brasil e reforça a urgência de transformar o cuidado emocional em um pilar estratégico nas empresas. 

 

Os dados revelam uma contradição preocupante e um aumento no sofrimento que atinge o topo da pirâmide corporativa:

 

🚨 O Esgotamento Sobe a Pirâmide

O diagnóstico de sofrimento emocional cresceu de forma expressiva na liderança:

 

 27% dos líderes e 26% dos liderados receberam diagnóstico de estresse, ansiedade ou burnout nos últimos 12 meses.

 

O percentual de líderes com diagnóstico cresceu em relação às edições anteriores, indicando um esgotamento emocional crescente no topo da hierarquia.

 

A pressão por resultados, o isolamento do cargo e a expectativa de "força constante" fazem com que muitos líderes enfrentem suas batalhas em silêncio.

 

Esgotamento silencioso da liderança

 

🤫 O Preço do Silêncio e a Fragilidade do Apoio

A falta de segurança psicológica no ambiente de trabalho é um fator crítico:

  

63% dos líderes e 41% dos liderados que receberam diagnóstico não informaram sua liderança direta.

 

Quanto mais alto o cargo, maior o silêncio : o isolamento emocional é mais intenso na liderança, com 73% dos líderes não se sentindo à vontade para informar sobre o uso de medicação psicofarmacológica, contra 33% dos liderados.

 

 O acolhimento efetivo é raro: apenas 7% dos líderes e 20% dos liderados relataram que suas lideranças foram acolhedoras e ofereceram apoio prático.

 

💊 Medicalização em Ascensão

O uso de medicamentos psicofarmacológicos para lidar com estresse, ansiedade ou burnout disparou: 

 

52% dos líderes e 59% dos liderados declaram usar medicação psicofarmacológica.

 

Esse percentual quase triplicou em relação à edição anterior do estudo. 

O aumento abrupto sugere que o ambiente de trabalho tem adoecido as pessoas e que as soluções precisam ir além da medicalização, exigindo mudanças na cultura e no modelo de gestão.

 

🗣️ O Desencontro entre Discurso e Prática

As empresas têm falhado em traduzir o discurso de valorização da saúde mental em ações concretas e culturais:

 

56% dos líderes dizem que a empresa incentiva o acolhimento de temas emocionais.

 

No entanto, 55% deles afirmam não se sentir valorizados ao falar sobre saúde mental na mesma companhia. 

 

29% dos líderes dizem não se sentir preparados para acolher ou direcionar questões de saúde mental na equipe.

 

Em relação aos riscos psicossociais e a NR-1, apenas 33% dos líderes e 22% dos liderados afirmam que suas empresas aplicam estratégias preventivas na prática.

 

🛑 Fatores Externos de Pressão

Fatores externos também invadem o ambiente de trabalho e afetam a saúde mental: 


As dificuldades financeiras (57% dos líderes e 64% dos liderados) e os conflitos familiares ou pessoais (40% e 41%) são apontados como os fatores externos que mais afetam negativamente a saúde mental.

 

A pesquisa é um alerta vermelho: a saúde mental no trabalho exige ações estruturais, apoio real e líderes preparados para equilibrar performance e cuidado.

  

Para ler a pesquisa na íntegra e ter acesso a todos os detalhes, acesse a página da The School of Life.

 

Se você busca trabalhar com evidências concretas de prevenção e implementar uma cultura de bem-estar entre em contato conosco através de nosso Whatzapp

 
 
 

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