Implementar a rotina de trabalho do futuro, com certeza não requer alto investimento por funcionário (60,00/ano), requer somente de vontade institucional, dedicação dos gestores e paciência para esperar o ciclo de criação da nova cultura (70% do grupo aderindo em 1 ano)
Aqui representamos 4 fases em imagens, todas recomendadas em artigos e órgãos especializados
1- Estabelecimento da relação e apoio da empresa/alta gestão com a rotina, como um pilar de governança e como meta em auditorias internas e externas.
2- Educar e destacar o tempo sentado limite de tempo sentado em atividade cognitiva que afeta a saúde (gestão de risco pró-ativa) e educar o cérebro de toda a equipe, leia-se seus cérebros, baseado na neuropsicologia do comportamento, que não é normal e não é bom ficar muito tempo consecutivos sentados ou em pé em demanda mental (educação psicofisiológica e neuroplasticidade)
3- Criar e padronizar paradas individuais ou coletivas para prática de pausas ativas estratégicas e torná-la algo normal no dia, e não algo especial aplicado 1 ou 2 x semana, com o objetivo de Potencializar o movimento consciente, a aptidão física e reduzir a reatividade biológica do cérebro ao exercício, promovendo o aumento da pratica de Ativ. física no lazer.
4- E, para finalizar, a cereja do bolo. Criar um espaço para pausa ativa real, com opção de pausas para aliviar (massagem), deitar, alongar, meditar, respirar, movimentar... sem dar opção sem cadeiras e mesas, sem opção de ficar no celular e sem deturpação temática conectando pausas psicofisiológicas a locais do globo e filosofia religiosa oriental.
Pronto, aplicando a metodologia você gastará muito pouco e verá resultados práticos surpreendentes em apenas 30 dias, com um VOI imensurável e um ROI de pelo menos 5 para 1 real investido ou mais.
A ciência já vem publicando trabalhos dando o caminho, e hoje só falta vontade política e de governança nas empresas para a mudança.
Indo além:
A não gestao real do comportamento no local de trabalho é um fator de risco para a saúde mental e muscular dos trabalhadores e deve ser um pilar em todos os programas de saúde corporativa e, ouso dizer com muita tranquilidade e respaldo científico, que passar o dia todo sentado em telas, se entupindo de café, doces e snacks ofertados pela empresa nas copas e em máquinas disponíveis pela empresa, oferece mais risco para o humor, estresse, dores e percepção de bem-estar dentro e fora do trabalho do que um chefe ou empresa tóxica.
Uma rotina ocupacional sedentária e transtornos e problemas emocionais caminham lado a lado e está no item 2 na nova lei nº14.831, DE 27 DE MARÇO DE 2024 aprovada no Senado, visto que os indicadores e sugestões da lei, são causadas e impactadas exatamente pelo que estou falando acima. #ficadica
Só para uma dura reflexão.
Bem-estar do trabalhador não se dá somente com palestras, treinamentos, atendimentos SOS e selos.
É questão comportamental diária
Somos o que nos movemos
Sentar é o Novo Fumar.
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