Guia do Médico do Trabalho: Como Medir Fadiga e Risco com IA
- clarissaliguori
- 16 de jul.
- 2 min de leitura
Atualizado: 21 de jul.
Fadiga ocupacional é uma das principais causas de quedas na produtividade, erros operacionais e adoecimentos no ambiente de trabalho. Com o avanço da tecnologia, ferramentas baseadas em inteligência artificial (IA) estão se tornando aliadas estratégicas na prevenção desses riscos.

Este guia foi desenvolvido especialmente para médicos do trabalho que desejam compreender como medir fadiga e riscos psicofisiológicos com o apoio da IA, promovendo uma gestão mais preventiva e assertiva.
O que é fadiga ocupacional?
A fadiga ocupacional é um estado de esgotamento físico e mental que compromete a segurança, o desempenho e o bem-estar do trabalhador. Pode ser causada por jornadas prolongadas, posturas estáticas, estresse cognitivo e falta de pausas adequadas.
Principais sinais:
Lentidão de resposta
Desatenção e esquecimentos
Alterações de humor
Dor muscular persistente
Queda de produtividade
Por que medir a fadiga?
A simples observação clínica não é suficiente para identificar a fadiga em estágios iniciais. Métricas objetivas são essenciais para:
Identificar setores e perfis de maior risco
Antecipar afastamentos
Embasar decisões de melhoria ergonômica e de jornada
Compor relatórios do PCMSO, GRO e indicadores de ESG
Como a IA pode ajudar?
A IA permite transformar dados do dia a dia em indicadores preditivos de fadiga. Na Pausa Ativa Ocupacional, utilizamos algoritmos treinados para identificar padrões de comportamento que indicam riscos psicofisiológicos.
Exemplos de dados monitorados:
Frequência e regularidade das pausas
Tempo de exposição a posturas estáticas
Engajamento cognitivo (via interações no app/software)
Resultados gerados:
Mapa de calor de fadiga por setor
Classificação de risco por colaborador (baixo / moderado / alto)
Alertas para intervenção precoce
Apoio para laudos e certificações (ISO 45001, ISO 45003, Lei 14.831)
Indicadores pré-clínicos que você pode acompanhar
Pausas ignoradas: Colaboradores que não aderem às pausas sugeridas por IA
Interação cognitiva prolongada: Sinais de sobrecarga mental
Tempo sentado acumulado: Correlação com dores musculoesqueléticas
Desvio de comportamento-hábito: Queda na rotina saudável previamente adotada
Como implementar esse monitoramento na sua empresa
Mapeamento através de questionário para avaliação de movimento 24 horas, alimentação, sono e bem-estar
Instalação de tecnologias e treinamento das lideranças
Engajamento com o colaborador
Acompanhamento dos indicadores em dashboard de fácil leitura
Revisão periódica dos planos de ação com apoio de especialistas
A inteligência artificial não substitui o olhar clínico do médico do trabalho, mas amplia sua capacidade de prevenção. Com dados em tempo real e insights pré-clínicos, é possível agir antes que o risco se torne um afastamento.
A Pausa Ativa está pronta para ser sua aliada nessa evolução.
Quer ver os indicadores de fadiga da sua equipe? Fale com a gente.




Comentários