Fatores psicossociais e lesões ocupacionais: a ciência avança, e a gestão do risco precisa acompanhar
- clarissaliguori
- 21 de jul.
- 2 min de leitura
Recentemente, o médico Rogério Muniz de Andrade publicou um post importante no LinkedIn trazendo um alerta: a discussão sobre os riscos psicossociais no trabalho arrefeceu nos últimos meses — mesmo após um primeiro semestre repleto de debates e mudanças regulatórias.
O motivo? Segundo ele, pode ter relação com a decisão de não aplicar penalidades previstas na nova redação da NR-1, que trata justamente da gestão de riscos ocupacionais.
Mas se a fiscalização esfriou, a ciência continua esquentando os dados.
Uma pesquisa francesa de base populacional, publicada no American Journal of Industrial Medicine (2025), acompanhou mais de 17 mil trabalhadores ao longo de seis anos e trouxe conclusões contundentes sobre a relação entre fatores psicossociais e acidentes de trabalho:
🔸 A maioria dos fatores psicossociais avaliados foi preditor da ocorrência de lesões ocupacionais;
🔸 Houve relação dose–resposta: quanto maior o número de fatores de risco presentes, maior a chance de acidentes;
🔸 Por outro lado, esses fatores não predizem a gravidade da lesão (medida por afastamento), e não houve diferenças relevantes entre gêneros.
Você pode acessar o estudo completo neste link.
E onde entra a Pausa Ativa?
Nosso trabalho começa exatamente onde a maioria das ações preventivas costuma parar: na rotina.
Se os riscos psicossociais impactam tanto na segurança quanto na saúde dos trabalhadores, precisamos sair do plano das normas e relatórios e atuar no cotidiano das pessoas.
🔹 Com nosso software, notificações e microintervenções ajudam a reduzir sobrecarga cognitiva, prevenir fadiga decisória e promover momentos de recuperação ativa durante a jornada.
🔹 Nossas jornadas gamificadas e interativas abordam temas como trabalho emocional, autocuidado e apoio social — pilares reconhecidos pela literatura como fatores críticos para a prevenção do adoecimento ocupacional.
🔹 E tudo isso é personalizado por função, jornada e risco, porque sabemos que não há solução única para um problema tão multifatorial.
A mensagem é clara:

Enquanto o debate normativo segue, organizações comprometidas com a segurança e a saúde de verdade precisam agir com base na ciência e transformar seus ambientes de trabalho de dentro para fora.
Estamos prontos para te ajudar nessa transformação.




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